terça-feira, setembro 02, 2008

Apocalípticos e integrados

Hoje, meu penúltimo dia na Cidade Maravilhosa, está um sol daqueles. E eu estou tranqüila e sem ondas. Placidamente acordei, tomei meu café, li o jornal. Positiva e otimista, mas ainda em crise criativa. Portanto, abaixo segue um fragmento apocalíptico de semanas atrás, que não corresponde ao momento-hoje.

“As más notícias não param de chegar. Alguém que ficou doente de repente, uma jovem grávida que perdeu o bebê sem motivo aparente, uma tia que descobriu um mal incurável, uma criança que parou de enxergar... Se o corpo humano é realmente uma máquina perfeita, então há algo de muito errado acontecendo. São muitas falhas para o que sempre fora chamado de “o melhor computador do mundo”.

Culpa da vida, não ela em si, natural e sagrada, simples como os quatro elementos. E sim no que o homem a transformou, vida-nêura, vida-estresse, vida-paranóia, vida-fútil.

A máquina não aguenta tanta pressão, é lógico que falha, e cada vez em maior escala, com doenças mais graves e inimagináveis.

O corpo não sustenta a realidade de hoje, e pede socorro, impedindo que crianças venham ao mundo e se transformem em novas vítimas. Alguma coisa está fora da ordem, não só mundial ou universal, mas individual.

Precisamos recomeçar, repensar, apertar o reset e formatar o computador. Senão os vírus vão tomar conta de tudo, transformando-nos na raça dos mutilados pelo nosso próprio corpo, que se autoboicota em resposta ao caos.”

5 comentários:

Anônimo disse...

e o pulso ainda pensa! [:D]

Jana disse...

Hummmm...espero que essa fase passe...quer dizer, já nem espero, pq sei que vai passar!!!

Vou encomendar o meu!!!

quando chegar, te aviso...

bj

Naila Oliveira disse...

Bons ares na nova cidade.
Bjssss

Entre brisas e tempestades disse...

Menina, não sabia disso... Que máximo!! Parabéns e mais sucesso ainda! Beijo!

Anônimo disse...

De fato, não fomos projetados para a vida que levamos.