Há 20 anos eles entravam no palco de patins, esbanjando “pure energy”. O tempo passou, a fama já era e a energia idem, mas ainda assim o Information Society resolveu faturar uns trocados no Brasil. Não que eles não tenham se esforçado no palco. Apesar da aparência de titios gordinhos, Paul Robb, Kurt Harland e James Cassidy pularam bastante no show realizado em São Paulo, no Via Funchal, nesta quarta, 12. Tentando comunicação com a plateia, o vocalista arriscou várias palavras em português, e criou um bordão meio patético ao fim de cada canção. “A música acabou!”, dizia, com sotaque gringo puríssimo. Aparentemente os músicos estavam se divertindo no palco, provavelmente pensando: “Como é fácil ganhar dinheiro no Brasil!”.
Mas o público, longe de lotar a casa, também estava ali não tanto pela banda, e mais para viver um momento flashback. Relembrar o passado, a juventude perdida nas festinhas da adolescência, os passinhos dos anos 90. Entre os presentes estavam patricinhas quarentonas com roupa de oncinha e braços para cima (crentes que estavam numa balada), balzacos alternativos, tiozões de cabelo comprido e playboys circulando pela pista (quase vazia), tentando azarar alguém. Alguns fãs verdadeiros também estavam por lá, cantando com empolgação os sucessos “What’s on your mind”, “Running” e “Walking away”. Tirando os momentos “hit parade”, a reação dos paulistas foi apática.
Recepção mais calorosa a banda teve no Rio de Janeiro, em show realizado dias antes. Lá, Information Society e funk sempre andaram juntos, esquentando pistas nas festinhas de 20 anos atrás, e rendendo passinhos de dança até hoje. O famoso grito de guerra no refrão de “Running” (“Vai tomar no c*!”), privilégio da criatividade carioca, transformou o show em um espetáculo mais animado (veja o vídeo aqui). “Ôo, Information é o terror!”, gritava o público entre uma música e outra. No palco, os “terroristas” tentavam dar o máximo permitido pela idade, exagerando nas batidas eletrônicas e nos efeitos especiais no telão.
Mas, ao contrário de pioneiros como Kraftwerk, que a cada apresentação parecem mais atuais do que nunca, o Information Society ficou velho. Não só de aparência, e isso nem é tão importante. Afinal, os alemães também estão barrigudinhos, mas não deixam a desejar artisticamente. O que envelheceu foi a música, que ficou perdida lá nos idos anos 80 e 90. Ótimo para ouvir em festinhas e dançar, mas sem peso algum que justifique um show. Definitivamente, a música – do Information Society - acabou.Mas o público, longe de lotar a casa, também estava ali não tanto pela banda, e mais para viver um momento flashback. Relembrar o passado, a juventude perdida nas festinhas da adolescência, os passinhos dos anos 90. Entre os presentes estavam patricinhas quarentonas com roupa de oncinha e braços para cima (crentes que estavam numa balada), balzacos alternativos, tiozões de cabelo comprido e playboys circulando pela pista (quase vazia), tentando azarar alguém. Alguns fãs verdadeiros também estavam por lá, cantando com empolgação os sucessos “What’s on your mind”, “Running” e “Walking away”. Tirando os momentos “hit parade”, a reação dos paulistas foi apática.
Recepção mais calorosa a banda teve no Rio de Janeiro, em show realizado dias antes. Lá, Information Society e funk sempre andaram juntos, esquentando pistas nas festinhas de 20 anos atrás, e rendendo passinhos de dança até hoje. O famoso grito de guerra no refrão de “Running” (“Vai tomar no c*!”), privilégio da criatividade carioca, transformou o show em um espetáculo mais animado (veja o vídeo aqui). “Ôo, Information é o terror!”, gritava o público entre uma música e outra. No palco, os “terroristas” tentavam dar o máximo permitido pela idade, exagerando nas batidas eletrônicas e nos efeitos especiais no telão.
FOTOS: André Bittencourt
8 comentários:
Olha, sinto muito por vc ter assistido ao show em Sampa, mas no Rio eles arrasaram. Se for perguntar para qqer carioca q tenha ido, tenho certeza que vao concordar comigo. Não achei eles nada apáticos no palco, o Kurt se movimentou bem, assim como o James, só faltou o patins pq o fisico pouco me importa. Estava até dificil filmá-los por conta disso. O Paul sempre foi mais na dele, afinal é o tecladista.
O show foi muito animado, todo mundo cantando as músicas em uníssono, pulando, se divertindo. Tudo o que se espera de um show. O Kurt cantou bem, tem até isso registrado em um dos meus vídeos, a menina gritando ao meu lado: "tá cantando muitoo".
Agora só acho que tem que ser fã da banda pra curtir, pra entrar na energia. O Kurt é muito irônico, qse um inglês eu diria. Essa é a graça, ele faz um personagem, nada previsível, sem aquelas respostinhas prontas q todo jornalista quer ouvir e a platéia idem. As vezes é mal educado, bronco, ok, mas pelo menos foge da mesmice.
O Pet Shop Boys é que fez um show porcaria na época que veio ao Rio. Todos apáticos no palco, pareciam uma múmias, mudas e estáticas. Nem fizeram arranjos novos para as músicas ao contrário do INSOC. Decepção total.
Quem me dera que essas bandecas atuais estilo Los Hermanos e Jota Quest tivessem o som do INSOC dos anos 80,90. O som não envelhece, nós é que envelhecemos e mudando nossas preferências, gostos e acabamos culpando o passado. Eles não mudaram, as pessoas é que mudaram. Eu tb mudei, mas não deixo de admirar boa música, pq música boa simplesmente não tem idade, que o diga os Beatles e os Stones. E o INSOC continua fazendo música muito boa, mesmo que das antigas! :)
eu vi pelo youtube que o show no rio foi bem mais animado, fiquei com pena de não ter ido aí. gritei 'vai tomar no c*' sozinha aqui em sp e todo mundo ficou me olhando.. hehe
eu sigo gostando dos hits, mas as músicas novas são bem chatas.
enfim, valeu a pena ter ido. mas realmente achei tudo muito clima de flashback. algo que já foi. passou.
obrigada pelo comentário! beijo
Concordo, as musicas envelheceram, e não foi graciosamente. Gosto de ouvir Whats on your mind e Running numa balada, e a memória afetiva me fez gostar de ouvir ao vivo Peace and love inc e Repetition, mas o Information parou no tempo, há muito tempo! E, Carla, pera lá, Beatles e Stones é outro patamar de banda, não dá nem pra comparar.
Meu Deus! Essa Carla conseguiu analisar psicológicamente algo como information society! HAHAHAHAHAHAHA Fã é uma coisa, ne? Menos, amiga.
Tem até siglinha de fã INSOC. Lembra bem como tá a banda hoje mesmo INSOSSA.
Ok, foi legal, nos divertimos nos anos 80, mas já deu, né? Move on.
Carla, não tenho muito mais a dizer sobre o show do INSOC alé do que voce já comentou. Mas este momento FB me lembrou do show do Echo and The Bunnyman... Nostalgico e delicioso...
Em sua época, eu adorava o primeiro disco do InSoc (lembra dessa abreviação? rs). Ouvia "What's on your mind" repetidas vezes em casa, às alturas, bem antes de a música estourar, e até me orgulhava de ser um fã pré-sucesso. Mas hoje, sinceramente, não consigo encontrar razão para ouvi-los, muito menos ao vivo.
Em sua época, eu adorava o primeiro disco do InSoc (lembra dessa abreviação? rs). Ouvia "What's on your mind" repetidas vezes em casa, às alturas, bem antes de a música estourar, e até me orgulhava de ser um fã pré-sucesso. Mas hoje, sinceramente, não consigo encontrar razão para ouvi-los, muito menos ao vivo.
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